segunda-feira, 14 de abril de 2014

Uma lua de resistência no meio do caminho.

No centro nervoso da beleza burguesa instala-se sob a luz do luar uma gente de luta. É sob a luz pulsante da lua que se dão as assembleias, os cantos, as poesias da resistência de uma gente que teima em querer ter onde morar, o que comer, onde plantar.

Teima tanto e sua força esta na luta coletiva, que se mostra desde sua nomeação: Ocupação Amarildo de Souza, pra não deixar esquecer que estamos todas e todos submetidos e resistindo aos mesmos algozes.

Teima tanto que a prioridade terra, trabalho, teto e liberdade não pode ser conquistada sem o exercício e a superação de todas as formas de relações desiguais e hierárquicas. A superação do machismo e do racismo é a luta. É o Coletivo Claudia Ferreira da Silva, pra não deixar esquecer que as Cláudias somos todas e todos nós.

Teima tanto que suas crianças, sua juventude de luta, não recua diante de cachorros, armas e investidas truculentas. A resistência tem suas forças em toda gente.

Uma gente forte, toda bela, que debaixo da lua se atira pro mundo. Se coloca no caminho, no meio desse caminho, pra lembrar que somos todas e todos Amarildos e Cláudias. Somos inquietantes, inquietas e inquietos até que a terra seja nossa. Essa terra é nossa!

E é sob a luz da lua que gritamos: Essa terra é nossa!

Adelante, siempre!

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