domingo, 10 de maio de 2009

Divagação


Um pensamento recorrente tem me visitado todos os dias ultimamente. E sabe quando isso começa a incomodar?
Acho que a minha insegurança já está indo além do que considero suportável. Não dá mais, não quero mais isso! Muitas coisas que poderiam ter acontecido, não aconteceram. Nem sequer chegaram perto disso.
Tenho andado inconstante, indecisa, em mudança mais do que nunca (mesmo que não pareça, tudo está em constante movimento, e isso tem aparecido com mais intesidade pra mim).
Tenho andado revoltada, revoltante. O que se pode dizer de alguém que não sabe o que é? QUEM VOCÊ É???
Os discursos estão me ferindo mais do que imaginava. Cada palavra dita tem me soado um grito, um tapa na cara.
A mulher em mim tem crescido. Tem estremecido.
O que é tudo isso senão um ponto forte, digno de respeito e de observância. As mudanças, as discussões, os embates, são enriquecedores, são bons. Sempre bons!
Pode-se não perceber de momento, contudo sempre se sai mais forte, mais segura.
Aaaaah, esses devaneios loucos que se apresentam de tempos em tempos em nossas vidas, em nossas mentes. Eles nos são necessários? Rever conceito. Divagar.
Tou fazendo isso.
Porque tenho que me encaixar nos padrões? Vestir rosa, saia. Ser delicada, ser feminina. Não ter raiva. Gostar "do que é de mulher". Agir como "uma mulher deve agir". Sou necessáriamente essa que dizem que sou? Sou o que veêm que sou? Ora, encaixar os seres nessa forma pré-concebida, além de mais fácil, torna tudo igual, padronizado, repetido.
Eu não sou nada disso. Eu sou a Ciça, e ponto.

Um comentário:

  1. quando perguntarem qual é seu nome, não responda "meu nome é ciça" _ mas sim, "meu nome é eu".

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