segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

No ar...

É bom deixar suas mãos escreverem. O ruim é de repente tudo parar. Tudo que era, já não é. Tudo o que poderia ser não será.
É incomodo o gosto que isso tem. Esse vazio. Essa náusea. Sim, é uma referencia direta a Sartre. Mas não uma náusea sempre (o que não melhora em nada isso). Esse não-lugar, esse sem motivo.
Um motivo é sempre necessário. Novas paixões, é isso!
Muitas coisas moveram essa menina nesses quatro anos, mas agora ela precisa de tudo novo de novo.
O problema é que o tempo até isso acontecer é quase que desesperador. Tudo parou? Voltará a andar?
Talvez esse trecho de música descreva tal sentimento: "[...]Ando tão a flor da pele que a minha pele tem o fogo do juízo final..." Vai saber!
Uma ansiedade que lhe é estranha, que não passa como a que está acostumada.
Uma vivência diferente de todas as outras. Uma mistura de espera com empolgação.
Os caminhos se farão de um jeito ou de outro, no entanto, agora, ela precisa muito mais querer. O destino não existe, o que existe são as possibilidades postas nesse espaço-tempo tão devastador.
Esses vinte e poucos anos a fazem... construída e em construção.
Mas leve... espera muito que sempre seja leve.